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5 Principais Causas de Ferritina Baixa: Qual a Dieta Mais Adequada e Como Suplementar?

5 Principais Causas de Ferritina Baixa: Qual a Dieta Mais Adequada e Como Suplementar?

A ferritina é uma proteína fundamental para o armazenamento de ferro no corpo, desempenhando um papel crucial na manutenção de várias funções fisiológicas, incluindo a saúde da pele, dos cabelos e das unhas. Quando os níveis de ferritina estão baixos, isso pode indicar uma deficiência de ferro, que pode trazer uma série de complicações para a saúde. Neste artigo, vamos abordar as 5 principais causas de ferritina baixa, discutir qual é a dieta mais adequada para aumentar esses níveis e como suplementar corretamente.

O Que é Ferritina e Qual Sua Importância?

Antes de mergulharmos nas causas, é essencial entender o que é a ferritina. Ferritina é uma proteína que armazena ferro e o libera de maneira controlada. O ferro é necessário para a produção de hemoglobina, uma proteína nos glóbulos vermelhos que transporta oxigênio para todo o corpo. Níveis adequados de ferritina são, portanto, vitais para manter a energia, a função imunológica e a saúde geral, incluindo a pele, que pode se tornar pálida ou ressecada quando os níveis de ferro estão baixos.

As 5 Principais Causas de Ferritina Baixa

  1. Deficiência de Ferro na Dieta: A falta de ferro na dieta é uma das causas mais comuns de ferritina baixa. Dietas pobres em alimentos ricos em ferro, como carne vermelha, vegetais de folhas verdes e leguminosas, podem resultar em baixos níveis de ferritina.
  2. Perda de Sangue: Condições como menstruação intensa, úlceras gástricas ou outras formas de sangramento interno podem causar uma redução significativa nos níveis de ferro, resultando em ferritina baixa.
  3. Doenças Crônicas: Doenças inflamatórias crônicas, como artrite reumatoide, podem afetar o metabolismo do ferro, levando a níveis baixos de ferritina, mesmo quando a ingestão de ferro é adequada.
  4. Gravidez: Durante a gravidez, as necessidades de ferro aumentam significativamente para sustentar o crescimento do bebê e a placenta, o que pode levar à diminuição dos níveis de ferritina se a suplementação não for adequada.
  5. Problemas de Absorção: Condições que afetam a absorção de nutrientes, como doença celíaca ou síndrome do intestino irritável, podem impedir o corpo de absorver o ferro adequadamente, resultando em ferritina baixa.

Qual a Dieta Mais Adequada para Aumentar a Ferritina?

Para aumentar os níveis de ferritina, é crucial incluir na dieta alimentos ricos em ferro. Existem dois tipos de ferro dietético: o ferro heme, encontrado em alimentos de origem animal, e o ferro não-heme, encontrado em alimentos de origem vegetal. O ferro heme é mais facilmente absorvido pelo corpo, por isso, é importante consumir fontes como carne vermelha, fígado e frutos do mar.

Para aqueles que seguem uma dieta vegetariana ou vegana, é fundamental consumir alimentos como espinafre, lentilhas, tofu e sementes de abóbora. Além disso, combinar alimentos ricos em ferro com fontes de vitamina C, como laranjas, pimentões e morangos, pode aumentar a absorção do ferro não-heme.

Como Suplementar Corretamente?

Se a dieta sozinha não for suficiente para aumentar os níveis de ferritina, a suplementação de ferro pode ser necessária. No entanto, é essencial que essa suplementação seja feita sob orientação médica, pois o excesso de ferro pode ser prejudicial. Os suplementos de ferro estão disponíveis em várias formas, como sulfato ferroso, ferro quelado entre outros. A dose e o tipo de suplemento devem ser escolhidos com base nas necessidades individuais e na resposta ao tratamento.

A ferritina baixa pode ter várias causas, e entender essas causas é o primeiro passo para corrigir o problema. Uma dieta adequada e, quando necessário, a suplementação, são fundamentais para restaurar os níveis de ferritina e garantir que o corpo funcione de maneira ideal. Manter um equilíbrio de ferro no organismo não só melhora a saúde geral, mas também contribui para uma pele mais saudável.

Médica formada pela Faculdade de Medicina do ABC no ano de 2003. Residência e Título de Especialista em Clínica Médica pela mesma faculdade. Dermatologia através de uma Abordagem Funcional Integrativa.

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